Herbolária: saiba tudo sobre a Canela e seu uso mágico

Canela

Outros nomes populares: Canela-de-cheiro, canela-de-ceilão, caneleira, caneleira-de-ceilão, quinino, pau-canela.
Nome científico: Cinnamomum Zeylanicum
Parte utilizada: casaca do tronco/caule
Planeta: Sol, por vezes relacionada a Mercúrio e Urano.
Elemento: fogo
Energia: masculina
Cores: vermelho, marrom
Signo: Áries, Gêmeos, Escorpião e Virgem.
Usos mágicos: Abre caminhos, amor, cura, energizar, finanças, dinheiro, negócios, saúde, sucesso, proteção, prosperidade, limpeza, dissolve a negatividade.
Propriedades medicinais: adstringente, afrodisíaca, antiescorbútica, antiespasmódica, antileucorréica, anti-reumática, anti-séptica, aperiente, aromática, cardiotônica, carminativa, catamenial, digestiva, estimulante, galactagoga, hipertensora (suave), piolhicida, sedativa, tônica, vasodilatadora.
Indicações: amenorréia, calafrios, choques, diarréia, dismenorréia, doenças atônicas do estômago, dores de cabeça e estomacais, escrófulas, espasmo, extremidades frias, febres adinâmicas, gás intestinal, gripe, hemorragias de partos, hipotensão arterial leve, inflamações do rosto, metrorragias, paralisia da língua, pressão baixa, queimaduras por frio, respiração ofegante, reumatismo, tosses, ulcerações da gengiva e mucosa da boca, úlceras estomacais por stress, triglicerídeos, vômitos nervosos.
Modo de usar: Infusão, decocto, incenso, pó, tintura, extrato-fluido ou xarope.
Família: Lauraceae
Sinônimos botânicos: Cinnamomum aromaticum Nees, Cinnamomum cassia Nees ex Blume; Cinnamomum obstusifolium var. cassia Perrot & Berhardt; Cinnamomum aromaticum Zoll.; Cinnamomum aromaticum J. Genhan
Principios Ativos: acetato de eugenol, ácido cinâmico, açúcares, aldeído benzênico, aldeído cinâmico, aldeído cumínico, benzonato de benzil, cimeno, cineol, elegeno, eugenol, felandreno, furol, goma, linalol, metilacetona, mucilagem, oxalato de cálcio, pineno, resina, sacarose, tanino, vanilina.
Toxicologia: Não deve ser usada por mulheres grávidas por ter propriedades abortivas e emenagogas. Não deve ser usada, também, por pessoas com alergia à canela e nem nas refluxofagites. Podem alterar enzimas metabolizantes de drogas. Pessoas com hipertensão devem evitar seu uso contínuo.
Efeitos colaterais: irritações na pele

A canela é obtida por meio do tronco da caneleira, uma árvore que tem seus galhos secos separados de suas “cascas” de cor marrom-avermelhadas, muito perfumadas.

.

A planta

Árvore sempre verde que pode atingir 7 m de altura, com casca branca aromática e ramos angulares.
As folhas são oblongo-lanceoladas de 7,5 a 10 cm de comprimento, com pecíolos finos de 6,0 a 8,0 mm de comprimento.
As flores pequenas são reunidas em cachos de cimas trifloras. As inflorescências podem atingir de 7,0 a 12 cm de comprimento.
Os frutos são bolotas (aquênio pluricarpelar com cúpula) de cor vermelha.
Seu odor é forte, aromático, menos agradável do que a canela-do-ceilão.
Sabor quente, picante e um pouco mucilaginoso.

.

História

Em documentos chineses do ano de 2800 a.e.c. já falavam da Cinnamomum Zeylanicum, palavra de origem grega que significa madeira doce e Zeylanicum provém do nome onde se cultivava, Ceilão.

A canela foi introduzida na Europa por mercadores árabes e fenícios,

Na Itália recebeu o nome de Canella, que significa “pequeno tubo”, referindo-se à forma que toma quando está seca.

Na atualidade a ela é cultivada em Sri Lanka, China, Índia e alguns países da América do Sul, dessa forma seu uso se estendeu por todo o mundo.

Sua árvore procede do sul da Índia e do Sri Lanka. Sua espécie mais reconhecida é a que se obtém precisamente desta árvore hindu.